Para quem me julga só vascaíno, sapeco na cara e provo. Não esperei, como certos que conheço, amigos almofadinhas para torcer. Com essa filosofia foi que me incorporei ao bando de Boca de Sapo, na gloriosa jornada do dia 13 de outubro de 1977.
E foi com Boca e sua turma que atravessei a noite e afrontamos a madrugada e o início do dia seguinte. Fomos os últimos no quadrilátero que vai de Pinheiros até a Mooca. Enfrentamos a polícia, paus e pedras de sãopaulinos, santistas e palmeirenses. Queimamos bandeiras inimigas. Nossa Jihad não encontrou forças para ser detida. Caveira, o ordenança de Boca de Sapo, bom de cachaça e de porrada, segurava todas. Caveira é aquele que está de cabeça pra baixo, numa das fotos.
Encontrei a distinta turma no Largo da Batata, no bar da Gia Quente, do finado Rodarte. O começo não foi fácil. Afinal, eu só tinha tomado umas quatro lapadas de Biter Russo, uns cinco Rabos de Galo, uma tantas cervejas, e umas oito Branquinhas ditas lá das bandas de Piracicaba.Tava pronto para enfrentar qualquer exército inimigo e comemorar a vitória do Timão.
Mas, Boca de Sapo no começo ficou arredio. Branco no samba, sabe como é. Mas, Raimundo Mãe do Cão foi com minha cara, alíás não sei se com minha cara ou com meu bolso farto e generoso. O fato é que as desconfianças não resistiram por muito tempo e logo todos nós estávamos a subir a Teodoro Sampaio. Uma gloriosa campanha. Inesquecível epopéia de ardor pelo Timão, porradas e malvadezas.
9 comentários:
to vendo que essa massa aí eram uns comunistas embrenhados no meio dos corinthianos....só codenome de guerrilheiro.... só devedor....só atirador de sapato!....
mto bom!! abs,
o detalhe é que o chamado tático móvel, o veículo que aborda o bando de boca de sapo enquanto hermano de escafedia no pulo do gato, acabou por prender uns arruaceiros do caveira. Não vou afirmar que isso é verdade porque se não eu me lasco, mas dizem que quando o bicho pegou, hermano jogou fora sua bandeira, saiu em debandada pela a peixoto gomide e por sinal ainda gritava vaaaasco, vaaaasco...
que será que um cara tem que fazer pra pegar o apelido de "cu fino"?
Deprimente este relato.
Será que o despacho foi o feitiço da segundona? ou os 23 anos sem títulos?
O texto é ótimo e as fotos, para dizer o mínimo, históricas. Se representantes, para dizer o mínimo, histéricos, de determinadas torcidas preferem cegar-se com o brilho muitas vezes ilusório de tudo o que reluz (e às vezes só reluz mais porque é mais novo) e ficar contando um isso, dois disso, só posso lamentar. Talvez você se divirta mais no IFFHS, algo assim...
Valeu, Hermano! Chama o Caveira pra dar um jeito no Kim!
Ou talvez, kim, os despachos sejam só para que hajam sempre anticorintianos.
Sem eles não tem graça - e toda unanimidade é burra.
Como ser Corinthiano é um dom, eis que os despachos se fazem necessários, para manter a inveja em seu devido lugar.
Lindo relato.
deixa eu registrar aqui, pra não faltar: animal!
e kim: se fecha, bambi! kkkk!
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